Que loucura! Estava em um ambiente repleto de tons pastéis quando tropecei novamente no logarítmo vermelho. Nesse momento, alguém apareceu com um track, daqueles de São João, e estourou um ao meu lado. TRACK! Às vezes as respostas aparecem e a gente nem percebe.
Era noite avermelhada pelo vinho, quando a perspicaz Becky Bloom me olhou e fez uma incrível revelação:
"Vanessa, eu já escrevi sobre uma teoria que eu acho que tem fundamento. A mulher tem a tendência a se apaixonar por um homem que é aquilo que ela quer ser"
Fiquem com os exemplos à sua imaginação. Toda mulher tem um exemplo. Qual é o seu?
*literalmente baseado em fatos reais, de uma noite amarela.
21.8.07
avermelhouolho
Era uma noite cor de dia, quando eu tropecei em um logaritmo vermelho, um legítimo logaritmo vermelho. Não sei se na verdade, eu tropecei nele, ou ele tropeçou em mim, sei que nesta noite, nos batemos. Ele me olhou assustado, com aquela velha cara de logaritmo, e correu.
(...)
-Garota, sua vida interior anda bastante agitada.
(...)
-Garota, sua vida interior anda bastante agitada.
19.8.07
O mundo desse lado, anda...
O mundo de cá não ta parado não. O mundo de cá ainda tá colorido. O mundo de cá anda pensando mais, e tendo mais dúvidas, e ouvindo outras músicas, e ligando-se a outras freqüências. O mundo daqui anda em outros mundos, fala outras línguas, tem mais frio à noite. O mundo de cá anda fazendo mais revoluções, ficando mais tonto, e também mais cansado. E ainda assim o mundo de cá não tá parado, o mundo de cá anda...
O mundo de cá anda.
O mundo de cá anda.
17.8.07
na verdade, é transparente
-Essência...
- Essência é importante, não é?
- É...como um DNA invisível. Eu vejo tua essência, sabia?
- É? E de que cor ela é?
-Um pouco azul. Mas também tem uns tons verdes, amarelos...na verdade, acho que tu és um pouco furta-cor (...)
-É porque sempre deixo você ver minha essência. Na verdade, ela sempre saúda a sua.
- Essência é importante, não é?
- É...como um DNA invisível. Eu vejo tua essência, sabia?
- É? E de que cor ela é?
-Um pouco azul. Mas também tem uns tons verdes, amarelos...na verdade, acho que tu és um pouco furta-cor (...)
-É porque sempre deixo você ver minha essência. Na verdade, ela sempre saúda a sua.
13.8.07
7.8.07
um grande garoto, grande.
"
(ainda por cima, ele desenvolvera um impulso quase irresistível de beijá-la quando ela dizia interessante, o que considerava um sinal saudável - nunca sentira vontade de beijar uma pessoa simplesmente porque ela era estimulante - mas ela já estava começando a ver com certa desconfiança, embora não soubesse até onde ele sabia, o que estva acontecendo. O que acontecia era que ela ficava falando de humor, paixão e uma inteligência animada e sutil sobre Ali, música, ou sua pintura, e ele se deixava levar por uma espécie de devaneio possivelmente sexual mas certamente romântico, e aí ela perguntava se ele estava escutando, e ele ficava constrangido e protestava excessivamente. Era uma espécie de paradoxo-duplo, na verdade: você estava gostando tanto da conversa de uma pessoa que a) parecia estar vidrado, e b) tinha vontade de impedila de falar cobrindo a boca dela com a sua. Aquilo não era bom (ou era?) e algo teria que ser feito a respeito, mas ele não fazia idéia do quê: nunca estivera naquela situação antes.)"
Nick Hornby - O grande garoto. Esse é o segundo livro dele que leio. O primeiro foi "Como ser legal", e a princípio, achei o nome bobo e não dei muita bola para ele. Mas Nick Hornby tem um discurso que me atrai, ele não é enfadonho, nem excessivamente detalhista. A narrativa flui, permeada com seu humor refinado, irônico e atual. :)
(ainda por cima, ele desenvolvera um impulso quase irresistível de beijá-la quando ela dizia interessante, o que considerava um sinal saudável - nunca sentira vontade de beijar uma pessoa simplesmente porque ela era estimulante - mas ela já estava começando a ver com certa desconfiança, embora não soubesse até onde ele sabia, o que estva acontecendo. O que acontecia era que ela ficava falando de humor, paixão e uma inteligência animada e sutil sobre Ali, música, ou sua pintura, e ele se deixava levar por uma espécie de devaneio possivelmente sexual mas certamente romântico, e aí ela perguntava se ele estava escutando, e ele ficava constrangido e protestava excessivamente. Era uma espécie de paradoxo-duplo, na verdade: você estava gostando tanto da conversa de uma pessoa que a) parecia estar vidrado, e b) tinha vontade de impedila de falar cobrindo a boca dela com a sua. Aquilo não era bom (ou era?) e algo teria que ser feito a respeito, mas ele não fazia idéia do quê: nunca estivera naquela situação antes.)"
Nick Hornby - O grande garoto. Esse é o segundo livro dele que leio. O primeiro foi "Como ser legal", e a princípio, achei o nome bobo e não dei muita bola para ele. Mas Nick Hornby tem um discurso que me atrai, ele não é enfadonho, nem excessivamente detalhista. A narrativa flui, permeada com seu humor refinado, irônico e atual. :)
1.8.07
Palavras ensaboadas
Bola. Embola. Enrola. dá bola. Embora? vambora. Bora-bora. Sem hora.afora. agora. cola em mim? d´angola. ebola? (...) Olá? Tudo bem? Quem tem? Você vem? Nem vem. Que não tem. além. amém? um vintém? nhem nhem nhem. Olha o trem. “prêêmm”. O que é que a baiana tem? tem tinta no rosto, tem. tinta a gosto, sal a gosto, e algum desgosto, no rosto, ela tem. e o aposto, é sempre posto ente vírgulas. O que é posto entre vírgulas, é a explicação. Entende a razão? Não? Então passe depois. Namastê
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