Sua mente sempre está acelerada. Aditivada. Antes de dormir, as idéias de confundem, vem e vão, se embaralham, criando uma miscelânea infinita de possibilidades. Amanhece e a rotina se repete, os mesmos lugares, as mesmas pessoas, as mesmas conversas. Então chove. Vento frio, tempo cinza.E a água parece varrer as coisas ruins. Ela observa as gotinhas pelo vidro da janela, desfocando, pontilhando a imagem, criando um quebra-cabeça lúdico.
E parece que ao chover, tudo muda...os assuntos, os programas. Tudo fica mais aconchegante, mais subjetivo, e parece que momentaneamente, sai-se da rotina. Veste uma roupa mais agasalhada, toma um café com leite quentinho. Tudo fica mais paciente, mais slowotion.E mente que corria, hiberna.
1,2,3,4...
E na sequência, ela olha para o infinito. Aonde dá o horizonte? Lá, as pessoas podem chover?
E acorda, pois o inverno acabou.
[interferências]
(re)sentimentos. sensações que eternas ou etéreas? (re)surgem, repetidas vezes, fazendo-nos refletir, (re)pensar...percepção (pré)fixada. aliterações de pensamentos, sinestesias léxicas, estribilhos apenas.
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