A casa tinha um terraço enorme, do tamanho da saudade. O ar entrava, e arejava as idéias. Entrava pelos pulmões, e abria a porta da memória. O piso era um mosaico lindo, colorido e geladinho, bom para deitar-se e sonhar.
Os cômodos eram arquivos vivos de uma infância de alegrias.
Ao entrar na cozinha, os aromas e sabores deram água na boca.
E tudo fazia parte de um passado tão presente...
A lágrima escorreu.
Um comentário:
luz na sala
moveis pelo corredor
tv ligada
cigarros
um ventilador
no quarto, a cama
colchão sem combertor
pior
ninguem me ama
o mundo me abandonou
mas sabe de uma coisa?
é minha casa, pode entrar
abrar a porta, mas por favor
lembre de fechar, ok?
=P
eh uma bloggeira mermo!
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